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viernes, 11 de mayo de 2012

Tinkunaco 0613/12 - Re: [Carta O BERRO] Planalto anuncia nomes dos 7 integrantes da Comissão da Verdade

Carta O Berro.........................................................repassem
 
 
 
 
Planalto anuncia nomes dos 7 integrantes da Comissão da Verdade
Diogo Alcântara,Gustavo Gantois
Direto de Brasília
O Palácio do Planalto anunciou nesta quinta-feira sete nomes que vão integrar a Comissão da Verdade, criada para esclarecer violações de direitos humanos durante a ditadura militar. Os nomes serão publicados na edição de amanhã do Diário Oficial da União.
A presidente da República, Dilma Rousseff, convidou pessoalmente cada um dos integrantes durante o dia. Ela vetou todos os nomes ligados a parentes de vítimas da ditadura para que a comissão tenha um trabalho imparcial e equilibrado.
A posse dos membros da comissão será realizada no dia 16 de maio, com a presença dos ex-presidentes José Sarney, Fernando Collor, Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva. Ainda não foi escolhido o presidente do grupo.
Quem são os sete integrantes:
José Carlos Dias, ex-ministro da Justiça
Gilson Dipp, ministro do STJ
Rosa Maria Cardoso da Cunha, advogada
Claudio Fonteles, ex-procurador-geral da República
Paulo Sérgio Pinheiro, diplomata
Maria Rita Kehl, professora
José Paulo Cavalcante Filho, jurista
Comissão da Verdade
A Comissão da Verdade será responsável por apurar as violações de direitos ocorridas entre 1946 e 1988 - período que compreende os chamados "Anos de chumbo".
Os sete integrantes, com ajuda de 14 auxiliares, terão a missão de ouvir depoimentos em todo o País, requisitar e analisar documentos que ajudem a esclarecer os fatos da repressão militar. O prazo para o trabalho de investigação é de dois anos. As atribuições da comissão foram intensamente criticadas pelos militares, enquanto o assunto foi discutido no Congresso Nacional.
O grupo deverá ter um perfil de imparcialidade: seus membros não podem ter cargos executivos em partidos políticos ou trabalharem em cargos de comissão ou de confiança em qualquer dos três poderes.
A Comissão da Verdade poderá pedir à Justiça acesso a documentos privados, investigar violações aos direitos humanos - com exceção dos crimes políticos, de motivação política e eleitorais abrangidos pela Lei da Anistia -, "promover a reconstrução da história dos casos de violação de direitos humanos" e disponibilizar meios e recursos necessários para a localização e identificação dos restos mortais de desaparecidos políticos.
O grupo também terá poderes de requisitar informações públicas, não importando se protegidas por sigilo, e até convocar pessoas, incluindo os militares e ex-guerrilheiros. Prevista no projeto que veio do Senado, outra das polêmicas com as Forças Armadas é a que classifica como "dever" dos militares colaborar com a comissão.
Conforme o texto, o colegiado será formado por sete integrantes definidos pelo presidente da República. Cada um terá salário mensal de R$ 11.179,36, além do direito a passagens e diárias no caso de viagens a trabalho.
 

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