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jueves, 2 de agosto de 2012

Tinkunaco 1.086/12 - Re: [Carta O BERRO] EXCELENTE IDEIA :Pelo tombamento dos centros de tortura

Carta O Berro.........................................................repassem
 
 SUGIRO QUE A IDEIA ABAIXO SEJA LEVADA A NÍVEL NACIONAL

Prezado companheiro
O objetivo desta mensagem é convidá-lo pra uma reunião na OAB/RJ, dia 7 de agosto, às 18h30, com o objetivo de debater duas campanhas que a OAB/RJ está desenvolvendo com o intuito de preservar a memória e a história de nosso País e fortalecer a luta pela democracia.
A primeira dessas campanhas é pelo tombamento dos principais locais de tortura de presos políticos na ditadura militar, a saber: o DOI-Codi, no I Batalhão da Polícia do Exército, na rua Barão de Mesquita, Tijuca; a Casa da Morte, em Petrópolis; e o Dops, na Rua da Relação, no Centro do Rio.
Para tal, o primeiro passo será a publicação, em um órgão da grande imprensa, de um manifesto defendendo esse tombamento na grande imprensa, firmado por diversas entidades. Uma minuta desse manifesto vai abaixo.
Outra iniciativa que desejamos debater na reunião é a denominada Marcas da Memória. Ela consiste na instalação de placas explicativas em locais representativos da luta pela democracia e pelos direitos humanos, por meio de um convênio com a Prefeitura do Rio.
Convênio semelhante foi firmado entre o Movimento de Justiça e Direitos Humanos do Rio Grande do Sul e a Prefeitura de Porto Alegre e nossa intenção é adaptá-lo para que ele seja apresentado a todos os atuais candidatos a prefeito do Rio, pedindo seu comprometimento com a proposta.
Certos de seu comparecimento à reunião, subscrevemo-nos
    Margarida Pressburger
Presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB/RJ
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MINUTA DO MANIFESTO

Pelo tombamento dos centros de torturaAs entidades e personalidades abaixo assinadas vêm a público defender a transformação em centros culturais e de preservação da memória dos principais locais usados no Rio para a tortura de presos políticos na ditadura militar: o DOI-Codi, no quartel da Polícia do Exército, na Tijuca; o Dops, à Rua da Relação; e a Casa da Morte, em Petrópolis.
Nesses lugares, milhares de opositores do regime militar foram torturados e, alguns deles, assassinados. Não deixar que as barbaridades lá cometidas caiam no esquecimento é um imperativo para que elas jamais se repitam.
A própria Lei 12.528/2011, que criou a Comissão Nacional da Verdade, prevê, em seu inciso III do artigo 3º, “identificar e tornar públicos as estruturas, os locais, as instituições e as circunstâncias relacionadas à prática de violações de direitos humanos”.
Argentina, Uruguai, Paraguai e Chile já tomaram iniciativas semelhantes e os antigos locais de torturas hoje abrigam museus e centros de memória sobre os anos de chumbo.
Da mesma forma, em São Paulo o prédio em que funcionava o Deops dá lugar ao Memorial da Resistência desde janeiro de 2009.
É hora de o Rio de Janeiro tomar iniciativa semelhante.
Pelo tombamento do DOI-Codi, do Dops e de Casa da Morte.


Abraços e felicidades
BETINHO DUARTE
"NÃO É A VIOLÊNCIA DE POUCOS QUE ME ASSUSTA, MAS O SILÊNCIO DE MUITOS." Martin Luther King Jr. 






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