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Pentágono apresenta 22 acusações contra Bradley Manning
A mais grave é a de ajudar o inimigo, que poderia levar à pena de morte. Procurador afastou a pena máxima, mas o soldado de 23 anos pode vir a ser condenado a prisão perpétua.
ARTIGO | 3 MARÇO, 2011 - 03:31
O Pentágono não quis esclarecer se houve mortes diretamente relacionadas com a fuga de informação. Foto wikimedia commons
O Pentágono apresentou 22 acusações contra o soldado Bradley Manning, que está preso a aguardar julgamento numa base militar da Virgínia, por alegadamente ter entregue documentos sigilosos do Exército e do Departamento de Estado para a WikiLeaks. A acusação mais grave é a de ajuda ao inimigo, porque o Departamento de Defesa considera que a informação divulgada ajudou os Talibã e a Al Qaeda na guerra do Afeganistão. A pena máxima para esse crime é a morte, mas o porta-voz do Pentágono anunciou que não vai pedi-la para Manning.
Mas o soldado, de 23 anos, pode vir a ser condenado a prisão perpétua. O Pentágono não quis esclarecer se houve mortes directamente relacionadas com a fuga de informação.
Manning foi detido em Maio passado, graças à denúncia do hacker americano Adrian Lamo, que entrou em contacto com o soldado através da Internet.
Em Julho do ano passado, o Exército já apresentara duas acusações formais contra Manning pela fuga de dois vídeos de guerra, um deles divulgado pela WikiLeaks, e 50 telegramas classificados do Departamento de Estado.
“As novas acusações refletem de forma muito mais exata a vasta gama de crimes de que acusamos o [soldado] Manning”, afirmou em comunicado o capitão John Haberland, porta-voz do tribunal do distrito militar do exército de Washington.
São 22 as acusações contra Manning: uma por ajudar o inimigo, outra por publicação indevida de informação na Internet, sabendo que seria acessível ao inimigo, mais cinco por roubo de informações de propriedade pública, oito por transmissão de informações relativas à defesa do país, duas acusações adicionais por fraude e atividades relacionadas através do uso de computadores e, finalmente, cinco acusações de violação de normas internas do Exército
Extraído de Esquerda.net
http://goo.gl/cJ4kp
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Outras postagens sobre Bradley Manning na redecastorphoto:
E mais...
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http://redecastorphoto. blogspot.com/2011/03/tortura- bradley-manning-obrigado- dormir.html
4/3/2011, David E. Coombs, Countercurrents –
Bradley Manning Stripped Naked Again
Bradley Manning Stripped Naked Again
Orig. em Armycourtmartialdefense. info
Traduzido pelo pessoal da Vila Vudu
David E. Coombs é advogado de Bradley Manning, na Corte Marcial
O cabo Manning foi obrigado a despir-se e dormir nu, pela segunda noite consecutiva. Como ontem,[1] os guardas da prisão Brig – da Marinha dos EUA, em Quantico, Virginia – obrigaram o prisioneiro a despir-se na sala de revista e confiscaram todas as suas roupas, antes de autorizá-lo a voltar à cela. O cabo Manning em seguida andou nu de volta à cela e à cama, e lá passou as sete horas seguintes, em inadmissível situação de exposição e humilhação.
A decisão de recolher as roupas do prisioneiro foi tomada pela brigadeira comandante Denise Barnes. Segundo o primeiro-tenente Brian Villard, porta-voz da Marina, a decisão “não foi punitiva” e tomada conforme as regras da prisão Brig.
Não há justificativa concebível para exigir que um soldado entregue as roupas e permaneça nu em sua cela por sete horas, obrigado a apresentar-se à revista na manhã seguinte. O tratamento é ainda mais degradante, se se sabe que o Cabo Manning é monitorado – por vigilância direta e por câmeras de vídeo – 24 horas por dia.
A defesa foi informada pelos oficiais da prisão, que a decisão de confiscar as roupas do prisioneiro Manning foi tomada sem qualquer consulta aos psiquiatras e médicos responsáveis pela saúde física e mental do prisioneiro na prisão Brig.
Na 5ª-feira, o Estado respondeu à carta da Defesa que mais uma vez protestou, com base no art. 138, contra as condições em que o prisioneiro está confinado. A decisão preliminar do Estado foi negar acolhimento ao pedido de que o prisioneiro Manning fosse removido da situação de custódia máxima e retirado da vigilância para prevenção de autoagressão. A Defesa tem agora dez dias para treplicar.
Nota explicativa:
Bradley Manning |
Ontem, 2/3/2011, o prisioneiro Manning inexplicavelmente obrigado a despir-se e permaneceu em sua cela por sete horas, despido. Às 5h da manhã, ao toque de alvorada, o prisioneiro Manning foi arrastado para fora da cela e obrigado a permanecer em pé, no corredor.
O Supervisor do Dia chegou pouco antes das 5h da manhã. Ao chegar, repreendeu o cabo Manning, depois de fazer, ele mesmo, a contagem dos prisioneiros. Em seguida, o prisioneiro Manning recebeu ordens para sentar-se em sua cama. Dez minutos depois, um guarda devolveu-lhe as roupas.
Esse tratamento é degradante e indesculpável e injustificável. Trás vergonha ao sistema da justiça militar dos EUA e não pode ser tolerado. O prisioneiro Manning foi informado de que na noite seguinte o procedimento seria repetido. Nenhum outro detido na prisão de Quantico enfrenta condições semelhantes de isolamento e humilhação.”
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