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miércoles, 1 de febrero de 2012

Tinkunaco 0106/12 - Re: [Carta O BERRO] O capital engorda e a pobreza grassa, nos EUA.


Carta O Berro.........................................................repassem




Estados Unidos: Capital financeiro embolsa milhões
Assis Ribeiro

Enquanto a pobreza e a desigualdade se alastram, os seis maiores bancos norte-americanos registaram lucros de dezenas de milhares de milhões de dólares em 2011, cenário que contrasta com o alastramento da pobreza e das desigualdades no país.

De acordo com dados divulgados por agências noticiosas, JPMorgan Chase, Citigroup, Wells Fargo, Goldman Sachs, Morgan Stanley e Bank of America acumularam mais de 50 mil milhões de dólares em ganhos líquidos durante o ano passado, o que representa um crescimento de cerca de 10 por cento face aos resultados conjuntos anunciados em 2010.

No topo da cadeia, JP Morgan Chase, Wells Fargo e Citigroup destacam-se com cifras na ordem dos 19, 16 e 11,5 mil milhões de dólares em lucros, respectivamente.

Atrás destes, ficam o Morgan Stanley, com um lucro líquido a rondar os 2,1 mil milhões de dólares, o Goldman Sachs, com 2,5 mil milhões de dólares, e o Bank of América, com 85 milhões de dólares.

Em contrastaste, a esmagadora maioria dos norte-americanos arca com as consequências da crise capitalista, estando sujeita ao empobrecimento abrupto, à degradação acelerada das suas condições de vida.

....Dados oficiais indicam que 48,6 por cento dos que vivem numa casa recebem uma qualquer prestação social, e que mais de 46 milhões de norte-americanos subsistem graças às senhas de alimentação.

Estima-se, ainda, que menos de 20 por cento dos norte-americanos detenham 85 por cento da riqueza criada. Somente 15 por cento da riqueza foi para os trabalhadores assalariados.

Neste contexto, não é de estranhar que uma sondagem recente efectuada pela Gallup indique que metade dos norte-americanos considera a redução do fosso entre ricos e pobres "extremamente" ou "muito importante", e que outra pesquisa semelhante efetuada pelo Centro de Pesquisa Pew garanta que 66 por cento das pessoas acreditam que existe um conflito «forte» ou "muito forte" entre ricos e pobres, contra apenas 47 que assim pensavam em 2009.

Recorde-se que, em 2010, o número de norte-americanos que viviam na pobreza era superior a 49 milhões, de acordo com gabinete de estatísticas dos EUA.

No território, a linha de pobreza é calculada com base num rendimento anual de 22 mil 350 dólares por ano para uma família de quatro pessoas. O índice é criticado por não contemplar as variações no custo da habitação ou as diferenças nos preços dos géneros essenciais existentes nos vários estados da União.

Se esses fatores fossem tidos em conta, em média as famílias de quatro indivíduos necessitaria de aproximadamente 40 mil dólares por ano para fazer face às necessidades básicas.

Enquanto a pobreza e a desigualdade se alastram, os seis maiores bancos norte-americanos registaram lucros de dezenas de milhares de milhões de dólares em 2011, cenário que contrasta com o alastramento da pobreza e das desigualdades no país.

De acordo com dados divulgados por agências noticiosas, JPMorgan Chase, Citigroup, Wells Fargo, Goldman Sachs, Morgan Stanley e Bank of America acumularam mais de 50 mil milhões de dólares em ganhos líquidos durante o ano passado, o que representa um crescimento de cerca de 10 por cento face aos resultados conjuntos anunciados em 2010.

No topo da cadeia, JP Morgan Chase, Wells Fargo e Citigroup destacam-se com cifras na ordem dos 19, 16 e 11,5 mil milhões de dólares em lucros, respectivamente.

Atrás destes, ficam o Morgan Stanley, com um lucro líquido a rondar os 2,1 mil milhões de dólares, o Goldman Sachs, com 2,5 mil milhões de dólares, e o Bank of América, com 85 milhões de dólares.

Em contrastaste, a esmagadora maioria dos norte-americanos arca com as consequências da crise capitalista, estando sujeita ao empobrecimento abrupto, à degradação acelerada das suas condições de vida.

Dados oficiai s indicam que 48,6 por cento dos que vivem numa casa recebem uma qualquer prestação social, e que mais de 46 milhões de norte-americanos subsistem graças às senhas de alimentação.

Estima-se, ainda, que menos de 20 por cento dos norte-americanos detenham 85 por cento da riqueza criada. Somente 15 por cento da riqueza foi para os trabalhadores assalariados.

Neste contexto, não é de estranhar que uma sondagem recente efectuada pela Gallup indique que metade dos norte-americanos considera a redução do fosso entre ricos e pobres "extremamente" ou "muito importante", e que outra pesquisa semelhante efetuada pelo Centro de Pesquisa Pew garanta que 66 por cento das pessoas acreditam que existe um conflito «forte» ou "muito forte" entre ricos e pobres, contra apenas 47 que assim pensavam em 2009.

Recorde-se que, em 2010, o número de norte-americanos que viviam na pobreza era superior a 49 milhões, de acordo com gabinete de estatísticas dos EUA.

No território, a linha de pobreza é calculada com base num rendimento anual de 22 mil 350 dólares por ano para uma família de quatro pessoas. O índice é criticado por não contemplar as variações no custo da habitação ou as diferenças nos preços dos géneros essenciais existentes nos vários estados da União.

Se esses fatores fossem tidos em conta, em média as famílias de quatro indivíduos necessitaria de aproximadamente 40 mil dólares por ano para fazer face às necessidades básicas.

"A criança que fui agora chora na estrada. Deixei-a ali quando vim ser quem sou.
Mas hoje, vendo que o que sou é nada, quero ir buscar quem fui onde ficou."
(FERNANDO PESSOA)

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