Carta O
Berro......................... .............................. ...repassem
“Em 25 de maio de 2012 faleceu em
Araruama Maria Alice. Ela morreu aos setenta e sete anos. Seu enterro foi
realizado no Cemitério Jardim da Saudade, no Rio de Janeiro. A bandeira do
Brasil cobriu seu caixão. As falações revolucionárias comoveram os presentes.
Foram homenagens mais do que justas.”
“Maria, uma das fundadoras do
GTNM/RJ, era uma pessoa tão doce, tão cheia de vida, de carinho e solidariedade,
de coragem, de uma espontânea e contagiante alegria que sua partida deixa um
enorme vazio, sem substituição.”
“Nasceu no interior da Paraíba, em
Sapé, em 19 de março de 1935. Trabalhou no campo e depois como operária tecelã
em uma fábrica em Tibiri, Santa Rita (PB), cidade vizinha. Com 20 anos mudou-se
para o Rio de Janeiro onde, em Vicente de Carvalho, conheceu Sebastião Braz, seu
inseparável companheiro. Com ele inicialmente integrou a Juventude Comunista e
depois, em 1956, ingressou no PCB. Desligou-se do partido em 1964, após o golpe,
continuando a participar de atividades de resistência mais gerais e as
organizadas pelo PCB.”
Sebastião Braz e Maria
Alice Braz
“Corajosa, nos tempos mais sombrios
da ditadura militar apoiou revolucionários que integravam a resistência armada
ao regime. Por questões de segurança, não conhecia a identidade desses
companheiros. Apenas mais tarde veio saber que recebeu em sua casa Stuart Angel
Jones por mais de um ano, que praticamente se integrou à sua família; por alguns
dias conviveu com Carlos Lamarca, um dos dirigentes revolucionários mais
procurados pela repressão.“
* *
*
Nós do CeCAC tivemos a alegria e
a honra de conviver com Maria Alice, ou simplesmente Maria, como era conhecida.
Além das atividades políticas, inclusive o emocionante e combativo depoimento
dela e do companheiro Sebastião Braz durante a atividade que o CeCAC realizou em
de 1998 em homenagem ao revolucionário e desaparecido político Stuart Angel,
lembramos também da convivência no dia a dia, como no Restaurante Le Comité, na
Rua das Marrecas, no Centro do Rio de Janeiro, onde as conversas se estendiam
sobre política, amenidades da vida, a história das lutas passadas, as
contradições do presente e a perspectiva do socialismo para o futuro. Sempre
muito sensível, animada e otimista, mas com os pés no chão, ciente da dura
realidade do povo no país.
Reproduzimos no sítio do CeCAC
dois textos sobre a companheira e amiga Maria. Um do Grupo Tortura Nunca Mais/RJ
e outro do companheiro José Antônio Simões. Leia
mais
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