Leia na página web da ALAL – Associação Latino-Americana de Advogados Laboralistas (www.alal.com.br) e no link:
MARCO HISTÓRICO
SEM FRONTEIRAS
Atualidade da luta e das propostas da ALAL por internacionalização dos direitos laborais
(*) Luiz Salvador
02/06/2011 11:16:42
Foto:Dr. Maximiliano Nagl Garcez
O Advogado Maximiliano Nagl Garcez, que atua na defesa de trabalhadores nos Tribunais Superiores em Brasília acaba de nos enviar relevante notícia sobre um novo marco de negociação coletiva realizada - UNI Américas assina acordo marco histórico com o Banco do Brasil - assegurando aos trabalhadores bancários do Banco do Brasil garantias igualitárias de patamares de direitos laborais e sindicais, em todos os recantos onde o Banco possua filiais, seja no Brasil, seja no exterior. Maximiliano destaca da notícia dessa conquista intermediada pela Contraf-CUT e assinada pela UNI Américas (UNI GLOBAL UNION) o seguinte:
"Vocês estão enviando uma mensagem muito positiva ao mundo. O Brasil hoje é uma potência e assim é reconhecido em qualquer país. O Banco do Brasil, com a assinatura desse acordo, sinaliza que quer se internacionalizar respeitando seus trabalhadores e dialogando com as entidades sindicais", elogiou Márcio Monzane, que acaba de deixar a UNI Américas para assumir a chefia mundial da UNI Finanças. Esse é um acordo realmente histórico. Como dirigente sindical e como cidadão brasileiro, sinto orgulho de ter participado da sua negociação. Ele vai garantir a organização sindical, o direito de negociação e de sindicalização, melhorando a vida dos trabalhadores do Banco do Brasil em todos os países das três Américas onde o BB atua", comemorou Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e da UNI América Finanças.”
A notícia desse relevante marco de conquistas civilizatórias em prol de direitos laborais, sindicais, num mundo sem fronteiras, também está noticiado na página web da UNI Américas:
Foto: Dr. Luis Enrique Ramírez, Vice-Presidente da ALAL
Maximiliano cumprimenta toda a direção da ALAL – Associação Latino-Americana de Advogados Laboralistas (www.alal.com.br) pela importância e atualidade da luta da entidade pela edificação de uma legislação supra-nacional reguladora dos direitos de livre circulação dos trabalhadores num mundo novo sem fronteiras e de inclusão social, e em especial ao grande jurista argentino Dr. Luis Enrique Ramírez, coordenador de recente livro lançado em espanhol na Argentina, com os contributos de inúmeros juristas internacionais, dentre os quais os festejados professores universais do direito laboral, Oscar Ermida Uriarte, do Uruguai e Antônio Baylos, de Castilha-La-Mancha, Espanha, visando melhor fundamentar os princípios fundantes da Carta Sócio Laboral da ALAL.
NB. Novas versões do livro estão sendo trabalhadas, para o inglês, francês, alemão, sendo que a versão brasileira estará sendo editada em breve pela LTR, vertido o espanhol para o português pela expert Dra. Luciana Caplan de Argenton e Queiroz, Professora e Magistrada do Trabalho no Tribunal Regional do Trabalho (Campinas).
Mais informes sobre os princípios fundantes da Carta Sócio Laboral da ALAL e sucesso absoluto do lançamento do livro, versão em espanhol na página web da ALAL (www.alal.com.br)
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30.05.2011 UNI Américas assina acordo marco histórico com o Banco do Brasil |
A UNI Américas assinou nesta segunda-feira 30 com o Banco do Brasil, em Brasília, o primeiro acordo marco com uma empresa do sistema financeiro no continente americano. Também é o primeiro acordo do gênero feito por uma multinacional brasileira. Intermediado pela Contraf-CUT, o convênio garante aos 118.900 bancários do BB que trabalham em todos os países das Américas direitos fundamentais previstos nas declarações da Organização Internacional do Trabalho (OIT), entre eles o de sindicalização e livre organização sindical. A UNI Américas é a representação regional da UNI Sindicato Global, entidade à qual a Contraf-CUT é filiada e que reúne mais de mil sindicatos e mais de 22 milhões de trabalhadores do setor de serviços em 160 países de todos os continentes."Vocês estão enviando uma mensagem muito positiva ao mundo. O Brasil hoje é uma potência e assim é reconhecido em qualquer país. O Banco do Brasil, com a assinatura desse acordo, sinaliza que quer se internacionalizar respeitando seus trabalhadores e dialogando com as entidades sindicais", elogiou Márcio Monzane, que acaba de deixar a UNI Américas para assumir a chefia mundial da UNI Finanças.
"Esse é um acordo realmente histórico. Como dirigente sindical e como cidadão brasileiro, sinto orgulho de ter participado da sua negociação. Ele vai garantir a organização sindical, o direito de negociação e de sindicalização, melhorando a vida dos trabalhadores do Banco do Brasil em todos os países das três Américas onde o BB atua", comemorou Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e da UNI América Finanças.Globalização menos injusta - "Estamos muito felizes com esse acordo extraordinário, construído com diálogo pelo maior banco da América Latina e de um país que hoje está na vanguarda progressista mundial. Assim vamos criando condições para tornar a globalização menos injusta", disse na cerimônia de assinatura a argentina Adriana Rosenzvaig, secretária-geral da UNI Américas.
Marcel Barros, secretário-geral da Contraf-CUT, contou que as negociações com o BB visando a assinatura do acordo marco remontam a 2005 e envolveram muitas pessoas e departamentos do banco, que no começo tiveram dificuldade até para compreender o que é a UNI-Sindicato Global e qual o significado desse tipo de entendimento.
"O BB é a sexta instituição financeira do mundo a assinar o acordo marco com a UNI e a primeira nas Américas. Com mais de 110 mil trabalhadores, o BB é também o segundo maior banco que assinou esse acordo, o que mostra a grandiosidade do que estamos fazendo aqui hoje", festejou Marcel.
Exemplo - Juvândia Moreira, presidente do Sindicato de São Paulo e vice-presidente mundial da UNI Finanças, lembrou a importância da assinatura do acordo marco num momento em que o Brasil se prepara para se tornar um centro financeiro global. "Esperamos que outros bancos sigam o exemplo do BB", propôs Juvândia.
O secretário de Relações Internacionais da Contraf-CUT, Ricardo Jacques, relatou a pressão dos bancários na mesa da Fenaban para que os bancos multinacionais brasileiros ou que atuam no Brasil assinem o acordo marco. E elogiou a atitude do BB, "que está dizendo às outras instituições que se dispõe a respeitar os princípios fundamentais do trabalho e dos direitos humanos".
Principal dirigente do BB a participar da assinatura do acordo, o vice-presidente de Gestão de Pessoas, Robson Rocha, também ressaltou o "momento histórico que estamos vivendo". Disse que o entendimento mostra a possibilidade de, "respeitando as divergências", buscar pontos de convergência para melhorar as condições dos trabalhadores.
O coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, Eduardo Araújo, afirmou que o acordo "representa um instrumento importante, que nos permitirá cobrar qualquer desrespeito de direitos trabalhistas e sindicais que aconteça no BB em outros países".
Além da garantia de liberdade sindical e o reconhecimento efetivo do direito de negociação coletiva, no acordo marco o BB assume o compromisso de, entre outras coisas, combater e prevenir problemas de saúde derivados da atividade laboral, combater o assédio moral e sexual, evitar a discriminação no emprego e promover a igualdade de oportunidades, entre outros pontos.
O acordo vale para os bancários do recém-adquirido Banco Patagonia (Argentina), para as agências do BB em Nova York, Miami, Buenos Aires, Santiago e La Paz; para os escritórios de Washington, Cidade do México, Panamá, Caracas e Lima; e para a subagência de Santa Cruz de La Sierra (Bolívia).
"Esse é um acordo realmente histórico. Como dirigente sindical e como cidadão brasileiro, sinto orgulho de ter participado da sua negociação. Ele vai garantir a organização sindical, o direito de negociação e de sindicalização, melhorando a vida dos trabalhadores do Banco do Brasil em todos os países das três Américas onde o BB atua", comemorou Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e da UNI América Finanças.Globalização menos injusta - "Estamos muito felizes com esse acordo extraordinário, construído com diálogo pelo maior banco da América Latina e de um país que hoje está na vanguarda progressista mundial. Assim vamos criando condições para tornar a globalização menos injusta", disse na cerimônia de assinatura a argentina Adriana Rosenzvaig, secretária-geral da UNI Américas.
Marcel Barros, secretário-geral da Contraf-CUT, contou que as negociações com o BB visando a assinatura do acordo marco remontam a 2005 e envolveram muitas pessoas e departamentos do banco, que no começo tiveram dificuldade até para compreender o que é a UNI-Sindicato Global e qual o significado desse tipo de entendimento.
"O BB é a sexta instituição financeira do mundo a assinar o acordo marco com a UNI e a primeira nas Américas. Com mais de 110 mil trabalhadores, o BB é também o segundo maior banco que assinou esse acordo, o que mostra a grandiosidade do que estamos fazendo aqui hoje", festejou Marcel.
Exemplo - Juvândia Moreira, presidente do Sindicato de São Paulo e vice-presidente mundial da UNI Finanças, lembrou a importância da assinatura do acordo marco num momento em que o Brasil se prepara para se tornar um centro financeiro global. "Esperamos que outros bancos sigam o exemplo do BB", propôs Juvândia.
O secretário de Relações Internacionais da Contraf-CUT, Ricardo Jacques, relatou a pressão dos bancários na mesa da Fenaban para que os bancos multinacionais brasileiros ou que atuam no Brasil assinem o acordo marco. E elogiou a atitude do BB, "que está dizendo às outras instituições que se dispõe a respeitar os princípios fundamentais do trabalho e dos direitos humanos".
Principal dirigente do BB a participar da assinatura do acordo, o vice-presidente de Gestão de Pessoas, Robson Rocha, também ressaltou o "momento histórico que estamos vivendo". Disse que o entendimento mostra a possibilidade de, "respeitando as divergências", buscar pontos de convergência para melhorar as condições dos trabalhadores.
O coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, Eduardo Araújo, afirmou que o acordo "representa um instrumento importante, que nos permitirá cobrar qualquer desrespeito de direitos trabalhistas e sindicais que aconteça no BB em outros países".
Além da garantia de liberdade sindical e o reconhecimento efetivo do direito de negociação coletiva, no acordo marco o BB assume o compromisso de, entre outras coisas, combater e prevenir problemas de saúde derivados da atividade laboral, combater o assédio moral e sexual, evitar a discriminação no emprego e promover a igualdade de oportunidades, entre outros pontos.
O acordo vale para os bancários do recém-adquirido Banco Patagonia (Argentina), para as agências do BB em Nova York, Miami, Buenos Aires, Santiago e La Paz; para os escritórios de Washington, Cidade do México, Panamá, Caracas e Lima; e para a subagência de Santa Cruz de La Sierra (Bolívia).
Fonte: Contraf-CUT |
Criado por: Fábio Jammal e Postado em: 30/5/2011 20:39:13 |
(*) Luiz Salvador é advogado trabalhista e previdenciarista em Curitiba-Pr, Ex-Presidente da ABRAT (www.abrat.adv.br), Presidente da ALAL (www.alal.com.br), Diretor do Depto. de Saúde do Trabalhador da JUTRA (www.jutra.org), assessor jurídico de entidades de trabalhadores, membro integrante, do corpo técnico do Diap, do corpo de jurados do TILS – Tribunal Internacional de Liberdade Sindical (México), da Comissão Nacional de Relações internacionais do CF da OAB Nacional e da Comissão de “juristas” responsável pela elaboração de propostas de aprimoramento e modernização da legislação trabalhista instituídas pelas Portarias-MJ 840, 1.787, 2.522/08 E 3105/09, E-mail: luizsalv@terra.com.br, site: www.defesadotrabalhador.com.br
La Asociación Latinoamericana de Abogados Laboralistas agradece su participación. A Associação Latino-americana de Advogados Trabalhistas agradece a sua participação. Para ingresar en la RED encamine mensaje para assinar-alal@grupos.com.br
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