Amigos(as)
Processa-se uma campanha contra o sistema de partilha do
petróleo do pré-sal para que as grandes petroleiras multinacionais possam
deter a exploração dessa riqueza, cuja tecnologia de extração foi
desenvolvida por técnicos da Petrobras. O sistema de partilha, aprovado
pelo Congresso Nacional, garante a destinação dos recursos daí oriundos
sejam destinados à política educacional e à política de saúde. Tudo
isso está em risco por conta de dois projetos de lei, um no Senado e outro na
Câmara de Deputados.
A defesa do sistema de partilha não é uma bandeira de um
partido ou de um grupo político, mas uma causa de interesse
nacional.
Seguem informações e audio-visuais da audiência pública do
dia 28/09 no Senado Federal.
Vamos entender e divulgar.
L.A.T. Grassi (membro do Conselho Técnico Consultivo do
Sindicato dos Engenheiros no RS - SENGE)
EM DEFESA DO REGIME DE
PARTILHA NA EXPLORAÇÃO DO PRÉ- SAL
Participamos em Audiência
Pública no Senado no dia 28/09/15, proposta pelo Comitê Gaúcho de Defesa do
Pré-Sal ao Senador Paim, para debater as mudanças na lei de Partilha e a
necessidade de uma maior e mais efetiva participação social na gestão do
Pré-Sal. Foi excelente e um bom resultado para os nossos esforços. Abaixo os
links para acesso aos vídeos das nossas apresentações:
- Raul Tadeu Bergmann: https://www.youtube.com/watch? v=a4KJz2ujH8I
- José Joaquim Marchisio: https://www.youtube.com/watch? v=Wc-xBm6HKIM
- Fernando Siqueira: https://www.youtube.com/watch? v=V779LuNlc8A
- Notícia Resumo: https://www.youtube.com/watch? v=yv3t3NSq7qY
Em anexo estão links de cópias
dos slides das apresentações, pois na filmagem vários ficaram com difícil
visualização.
Na oportunidade, defendemos a
tese de que o desafio é conseguir operacionalizar o nosso modelo de
exploração do Pré-Sal, baseado no da Noruega, que por uma boa gestão levou-a de
segundo país mais pobre da Europa quando da descoberta de petróleo no Mar
do Norte ao posto de melhor IDH – Índice de Desenvolvimento Humano do mundo, já
há cinco anos.
Um dos fatores muito importante
que indicamos para isso é uma
participação efetiva da Sociedade na sua gestão, inclusive prevista em lei,
mas não efetivada. Além disso, foi destacado que não há sentido acelerar
a exploração de um bem finito em que o País já tem autossuficiência para mais de
60 anos, que face a momentânea fragilidade financeira que a Petrobras foi
levada, transferirá grande parte do petróleo produzido para o cartel
internacional, reduzirá o fornecimento nacional dos insumos para sua produção e
sujeitará o País ao peso da corrupção característica da indústria
petrolífera internacional nos desvios tanto dos custos quanto da medição da
produção.
O Sen. Serra participou
parcialmente, assistindo somente a apresentação sobre a participação social na
gestão do Pré-Sal. Assim não ouviu nem a contestação, televisionada, da sua
afirmação de que a dívida da Petrobras é seis vezes maior que as outras
petroleiras. Ele considera a dívida da Petrobras por barril de petróleo
produzido. Esse índice não tem qualquer significado quando a dívida é para
petróleo a produzir, o que, face ao portfolio de petróleo já disponível a
explorar, torna a Petrobras a petroleira mais viável do mundo. Imagine-se
quanto-seria esse índice dele, para a Noruega, quando descobriu seu petróleo e
antes de produzir: infinito.
Peço que divulguem.
Abraços.
Joaquim - Bergmann
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