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domingo, 5 de junio de 2011

Tinkunaco 0461/11 - Fw: [RED ALAL] MODELO ECONÔMICO ESGOTADO. Na Espanha, garçons com título de doutorado. Em Portugal, jovens reclamam de trabalho sem remuneração

MODELO ECONÔMICO ESGOTADO. Um outro mundo melhor é possível. Não ao neoliberalismo econômico, sem responsabilidade social e sem garantia da empregabilidade digna e de qualidade. Não ao Estado mínimo. Por um Estado Social regulador do equilíbrio entre o setor produtivo e os direitos fundamentais da prevalência da vida saudável com dignidade. O modelo econômico transnacional já demonstrou esgotamento, causando desilusão, desesperança, miséria, desemprego, exclusão social. Por um mundo novo de inclusão social. Pela aprovação de uma Carta Sócio Laboral de força supranacional reguladora dos direitos de livre circulação dos trabalhadores, num mundo sem fronteiras e de direitos recíprocos assegurados. A ALAL – Associação Latino-Americana de Advogados Laboralistas propõe aos diversos atores sociais compromissados com os avanços e contra o retrocesso social a discussão da proposta de sua Carta Sócio Laboral, agora transformada em livro, com a contribuição de diversos e festejados juristas de renome internacional, buscando a construção de uma sociedade planetária de inclusão social, com direitos recíprocos assegurados.
Sobre a proposta da ALAL, lei: Sem Fronteiras. Atualidade da luta e das propostas da ALAL por internacionalização dos direitos laborais


1)- SEM GARANTIA DE EMPREBABILIDADE DIGNA E DE QUALIDADE


São Paulo, domingo, 05 de junho de 2011 
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INDIGNADOS UNIDOS

ESPANHA

"Nunca vi tanto garçom que possui doutorado" 

Geração "nem estuda, nem trabalha" toma ruas
LUISA BELCHIOR
DE MADRI

RODRIGO RUSSO
ENVIADO ESPECIAL A BARCELONA

"Uma faculdade, dois mestrados, três idiomas, cinco anos de experiência e um estágio de 600 euros".
Os dizeres na placa que a cientista ambiental Lilian García, 25, segurava em uma das manifestações que tomaram as ruas de Madri na semana passada eram fictícios. "Esse estágio foi há três anos. Desde então estou desempregada".
Como ela estão 45% da população jovem espanhola, em torno de 700 mil pessoas.
Com os protestos e acampamentos nas praças do país, revelaram ao mundo uma Espanha que já não consegue dar conta de inseri-los no mercado de trabalho.
O resultado é que os jovens que podem deixam o país em busca de empregos em vizinhos europeus -em 2010, 166 mil emigraram.
Chamada de geração "ni-ni" -ni estudia, ni trabaja-, este quase milhão de espanhóis tem a melhor formação na história do país e um dos piores cenários de emprego.
Javier Garcia, 28, veio dos EUA participar dos protestos. "Eu odeio ter que estar longe do meu país para poder trabalhar. Tenho muitos amigos aqui sem emprego. Nossa geração é a mais bem preparada da história. Nunca vimos tantos garçons com doutorado e três idiomas".
Em Barcelona, o movimento dos "indignados" ganhou força após o dia 27 de maio, quando, a pretexto de limpar a praça Catalunha, onde os jovens acampavam, policiais agrediram os manifestantes, deixando 121 pessoas feridas.
A agilidade com que os acampados divulgaram pelas redes sociais fotos e vídeos de policiais agindo violentamente foi determinante para que a praça fosse novamente liberada para os protestos.
Em uma das entradas da praça, uma faixa avisa aos transeuntes: "Estamos construindo um mundo melhor, desculpem os transtornos".
"Estávamos anestesiados, cansados de políticos", diz Judith Casas, 33.
Já para o estudante de ciências ambientais Raul Sanchez, 25, que trabalha em um call center e é garçom aos finais de semana, o movimento é um meio de pedir outro modelo para empregos: "Não queremos mais trabalhar só com turismo ou construção", desabafa. Sua renda mensal é de 1.000.
Os jovens têm inspiração na praça egípcia Tahrir, onde protestos levaram à queda da ditadura, e na população da Islândia, que em referendos rejeitou o pagamento de dívidas externas do país.
2)- PORTUGAL: Jovens reclamam trabalho sem remuneração

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PORTUGAL

"Sou da geração sem remuneração", cantam jovens

VAGUINALDO MARINHEIRO
ENVIADO ESPECIAL A LISBOA

No dia 4 de fevereiro, quatro portugueses entre 25 e 28 anos conversavam num café de Lisboa sobre como era difícil a vida dos jovens desempregados ou com emprego precário no país.
Um mês e meio depois (12 de março), um protesto convocado por eles reuniu 200 mil pessoas nas ruas de Lisboa e outras 300 mil espalhadas pelo país.
O segredo do sucesso do movimento da "geração à rasca" (em apuros) é mais uma vez as redes sociais.
"As redes sociais são uma marca desse nosso tempo. Elas mostram que é possível ter manifestação política à margem dos partidos, dos sindicatos", diz Paula Gil, 28, integrante do grupo original.
"Por um lado, ficamos impressionados com a velocidade. Por outro, não, porque nós e nossos amigos vivíamos a mesma situação."
Paula é formada e tem mestrado em relações internacionais, trabalha desde os 18, mas nunca teve um emprego formal, com direitos.
"Essa é a situação de Portugal hoje. Metade da população economicamente ativa do país está desempregada ou em trabalho precário."
Paula nega que o movimento tenha sido inspirado pela "Primavera Árabe".
"Eles lutavam por liberdade e democracia, contra uma ditadura. Nós temos democracia, apenas queremos exercê-la."
Na conversa do bar, ela e os amigos comentavam as músicas da banda Deolinda, um grupo de fado moderno.
Uma delas, "Que Parva que Sou", parece um hino da geração à rasca.
Diz: "Sou da geração sem remuneração/ e não me incomoda esta condição./ Que parva que eu sou!/ Porque isto está mal e vai continuar,/ já é uma sorte eu poder estagiar./ Que parva que eu sou!/ E fico a pensar, que mundo tão parvo/ onde para ser escravo é preciso estudar."
Depois do 12 de março, o grupo ganhou voz. Hoje, recolhe as 35 mil assinaturas necessárias para apresentar um projeto de lei que quer criar regras mais duras para o trabalho temporário.
Segundo Paula, uns poucos continuam acampados no Porto e em Coimbra.
Em Lisboa, há apenas assembleias populares, quando as pessoas se reúnem nas ruas para discutir os problemas do país.


La Asociación Latinoamericana de Abogados Laboralistas agradece su participación.
A Associação Latino-americana de Advogados Trabalhistas agradece a sua participação.
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